sexta-feira, 27 de março de 2009

"O MITO DA CAVERNA" - Estreia 21 de Março


O grupo teatral "Mithos" teve a honra e a alegria de apresentar não só a sua estreia, como também da peça intitulada o "Mito da Caverna" na Festa da Primavera, Associação Cultural NA, Lisboa.

O "Mito da Caverna" do grupo teatral Mithos é uma adaptação do célebre Mito da Caverna de Platão. Neste mito transmite-se, de uma forma alegórica, as possibilidades de libertação última do homem enquanto Ser. A passagem encontra-se deslizando os membros pelos agrilhões que nos retêm a um mundo ilusório de sombras, para enfim alcançar um universo mais amplo e genuíno de luz e de bem-aventurança. Nesta adaptação ao original associou-se ainda a natureza multidimensional do homem, confrontado nas suas multiplas dimensões mental, emocional, vital e fisica.
O "Mito da Caverna" do grupo teatral Mithos é um espectáculo reflexivo, provocante, dinâmico e com um leve toque de humor.

Elenco: Cátia, Carlos, Jorge, Laura e Marta
Realização: Grupo Teatral Mithos
Produção: João, José Ramos e Françoise Terseur
Assistentes de Produção: Manuela e Carla
Texto/Argumento: Carlos (revisto por Mithos)
Iluminação: João
"Special Effects": João
Banda Sonora: César
Apreciação Crítica: José Ramos e Françoise Terseur
Apoios: Raquel Cajão

Inspirado na obra: "A República" de Platão


Carlo S.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Evoé Diónisos!

"Quando será que dançarei toda a noite
de pés descalços, em êxtase,
lançando para trás o colo,
para o ar orvalhado,
como um gamo que folga
na verde alegria do prado,
quando escapou da caça perigosa,
liberto do aro vigilante,
passadas as bem tecidas redes,
e quando o caçador, com seus gritos
faz estugar o passo dos mastins?
Em correrias esforçadas e em velozes
rajadas galopa pela planura
à beira rio, sorvendo o prazer
dos lugares desertos de homens e de rebentos
de umbrosas folhas de floresta."

As Bacantes - Eurípides

sexta-feira, 6 de março de 2009

Sugestões de Nomes para o Grupo Teatral

Amigos!

Necessitamos de escolher um nome até dia 13!

Em companhia da Cátia, há uns meses, listámos as seguintes sugestões:

Da Filosofia Grega/Romana: Ataraxia; Catarxis; Icon; Quimera; Pegasus; Viet Lux; Fenix; Cronos; Helios; Oniro; Ícaro; Eos; Mithos; Helicon; Eros; Areté

Da Filosofia Oriental: Dhyana; Dharana; Mnésis; Gyon; Sattva; Akasha

Recentemente, devido ao trabalho desenvolvido pela Ana sobre máscaras surgiram as seguintes sugestões: maschera do italiano ou mákara do sânscrito.

Seleccionem os 5 nomes que mais gostaram ou sugiram outros!

Façam já as vossas votações!

Calendário

Caríssimos:

Enquanto tivemos na escola chegámos a algumas conclusões para as seguintes marcações:

Domingo
18h00: Ensaio
21h30: Apresentação da peça clássica "As Bacantes" de Eurípedes no Teatro da Cerca. (tou a pensar em ir a este espectáculo e lanço o convite pa todos - digam-me algo para marcações!)

Terça-feira, 10
19h00: pedimos ao José que nao fossem dadas aulas para a malta do teatro e a resposta foi favorável. Será um ensaio de carácter geral, em que teremos já o início da montagem não só do cenário, como também da iluminação a cargo do nosso colega João. Solicito que levemos prontamente as roupas.

Sábado, 14
Tarde: a Laura sugeriu um ensaio para a tarde na NA ou então na casa dos pais da Marta.


hasta la vista, babies!

terça-feira, 3 de março de 2009

Aprendendo


Os vários gestos, linguagens e formas de falar que usamos diariamente (inadvertidamente) - mesmo os mais subtis- têm lugar de destaque em palco. , são aumentados e promovidos...têm relevo e importância: porque são pura comunicação.

Qual mimos, damos conta de como a cara se comporta na genuinidade e na imitação. (...quando improvisar é imitar-nos a nós mesmos)...
Apercebemo-nos de como é importante dar-se voz a personagens, sem imitar algo que está externo a nós (na nossa imaginação) e a cuja ideia temos de ser fiéis. Mas que está ,sim...bem cá dentro.

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Actuar, mais do que simulação, é expressão...de algo que vamos sentindo, porque simplesmente vamos imaginando que "sim, é real" (não sempre, nem sempre, mas é).
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É encontrar dentro de nós as personagens e deixar que elas saiam, com o instrumento do nosso corpo, da nossa presença.
É saber como os s's, os r's, os x's, as palavras poderão chegar melhor ao ouvido do público.
É dar a conhecer a personagem que passamos a ser, em palco. Apresentar o cenário, o texto, os sentimentos que voam e se criam (de uma forma limpa em cena)...ao público.
Mas também aos outros que partilham o palco connosco.
É fazer magia.

Para que serve aprender-se a improvisar?

A falar? A colocar a voz?

A dar-se com os parceiros de peça, como se todos nós fossemos instrumentos vitais de uma orquestra? A abraçá-los, a vê-los e a senti-los mais próximos?

Para expressar, para crescer...para criar e enlaçar o grupo com fios invisiveis de união, que levem o conjunto (porque o conjunto assim o quer) aonde o sonho aponta.


Ps: "Tagarelaremos" mais vezes juntos, certamente. E que as Saias Cinzentas da Senhorita Sara se mostrem mais por cá...
"Lá vai uma, la vao duas" vezes que o texto foi todo ensaiado, mesmo com as moscas todas que estavam lá ao início. Vamos no bom caminho. E esse? Faz-se caminhando.
Gosto de caminhar convosco.
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Sophia